A educação financeira pode e deve começar no seio da família. Em determinadas idades a aprendizagem é mais fácil se bem acompanhada pelos pais, que tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança, mesmo em matéria de decisões financeiras. Cedo deve existir uma tomada de consciência por parte das crianças de que o dinheiro não caí das árvores e que é importante para podermos ter aquilo que precisamos. Com este artigo vai poder ter mais informação para poder utilizar com a pequenada.
Muitos são os sinais que incentivam ao consumo e para as crianças não é exceção.
E porque é tão importante também eles sentirem que fazem parte do que se passa à sua volta é fundamental que aprendam a fazer as melhores escolhas, sendo mais responsáveis. Para isso aqui ficam algumas dicas:
Falar de dinheiro
Falar de dinheiro deve ser um princípio a ter com as crianças, explicando que custa a ganhar e como deve ser gerido. Dependo da idade como está presente no blog, deve organizar essa informação por idades, para que a criança vá aprendendo à medida que vai crescendo. O dinheiro é para gerir e não para gastar sem pensar. Deve criar rotinas para que os vossos pequenos percebam que o dinheiro não pode ser gasto sem limite. Envolva-os na sua rotina e deixe-os dar a palavra deles em pequenas decisões, como por exemplo em receber o troco quando pagar um café. No caso de já terem idade para tal, dê-lhes uma pequena semana – um valor bem simbólico é mais do que suficiente.
Ensinar a pouca em detalhes do dia a dia em casa
As crianças cedo devem perceber o quão importante é poupar água, luz, etc, e porquê, tendo que obrigatoriamente ser através de exemplos dos pais e com explicações à mistura. Por exemplo, se deixar as luzes acesas faz aumentar o consumo de eletricidade, deixar a torneira aberta para lavar os dentes, e não usar um copo, para poupar na água e também desta forma ajudar o ambiente. São pequenos hábitos que devem ser passados para as crianças com o primeiro passo dado pelos pais.
Ajude as crianças a fazerem parte da criação da lista de compras
Envolver as crianças na criação da lista de compras é fundamental para que cedo perceba a importância da gestão adequada do dinheiro no seio da família e a diferença entre bens essenciais e supérfluos. Deixe a criança participar consigo e ser ela a pegar nos produtos quando vai às compras e a tomar consciência dos preços.
Explicar a importância do que a criança tem
Muitas são as crianças que querem o que os colegas e amigos têm e muitas vezes não é fácil, fazer esta gestão. Por isso é que muitas vezes é preciso explicar à criança desde cedo, que ser amigo de alguém é muito mais do que ter o mesmo que ele tem só porque ele ou ela tem. Devemos mostrar que é muito mais importante o que podemos comprar com esse mesmo dinheiro, que pela criança poderia ser aproveitado para comprar umas sapatilhas da nike igual ao amigo. Não é fácil, acredite. Mas com o tempo vai ver que corre bem. Por isso é que a aprendizagem deve começar desde cedo, para criar hábitos, formas de olhar para o dinheiro.
Fale de decisões ponderadas
Se pretende mesmo comprar algo que implique uma quantia de dinheiro maior, como por exemplo um computador para fazer os trabalhos da escola, é fulcral explicar que a despesa vai ser aquela, daqui a quanto tempo os pais vão precisar de trabalhar para voltar a ter aquele dinheiro e como a criança o deve estimar. Não esquecer que a decisão deve ser mais uma vez partilhada em família, no sentido de todos perceberem que não será na primeira opção a decisão final e que requer comparar preços, aproveitar com atenção das promoções, e saber ponderar decisões de compra para ter sempre as decisões mais acertadas.
Quanto maior é a família maior e melhor deverá ser feita a gestão financeira com as crianças lá de casa.
Portanto já sabe não se esqueça que as crianças podem se tornar consumidores mais conscientes e desde cedo para que rapidamente percebam a importância do dinheiro e a como deve ser feita a sua gestão.